sexta-feira, 30 de julho de 2010

Você conhece Simone de Beauvoir, Zora Hurston, Dian Fossey. Elas simplesmente foram mulheres que ousaram. Estou falando nelas por que cheguei à conclusão de que a felicidade é diretamente proporcional ao medo e que, se não estamos felizes, é por que estamos com medo de alguma coisa. E sempre estamos mesmo. Medo do novo, de se arriscar, de ser diferente, ao até mesmo de ser igual a todo mundo.

Quantas grandes noites de sexo você perdeu por medo dele nunca ligar? E aquela viagem que nunca fez por que imaginou que alguma coisa muito ruim aconteceria? E o medo de largar aquele emprego maçante e ficar sem grana? E o filho que sempre quis ter, mas tem pavor de perder a sua liberdade. E aquele seu sonho, aquele que aposto que nunca esqueceu? Lembra aquela vontade imensa de fazer uma coisa que achou que salvaria o mundo. Pois é, cadê aquele sonho? Por que ele está a cada dia mais distante? Não seria por preguiça, então só pode ser por medo.

Viver por medo é viver pela metade. É assim que às vezes me sinto, pela metade... Dá uma vontade de sair pelas ruas gritando: Eu não tenho medo!! Eu quero a vida que sempre quis! Eu quero escrever, quero rir, quero não me preocupa com as contas no fim do mês, quero não me preocupar quando meus filhos saem à noite, quero viajar para Bruxelas com meus amigos, quero viver!

E quero conhecer seus medos e seus sonhos, vou enviá-los impresso a você para que nunca esqueça e tenha coragem de ousar.